Caramujo-Flor

 

Caramujo-Flor

Direção: Joel Pizzini

Gênero: Documentário

Duração: 20 min.

Termos Descritores

 

O filme Caramujo-Flor, de Joel Pizzini. Esse filme foi pensado e realizado a partir do livro Gramática Expositiva do Chão (1969), edição que reuniu livros do poeta sul-mato-grossense Manoel de Barros.

O título do filme foi tirado de um poema do livro Arranjos para Assobio (1982), e a sua poética é feita pelos versos: “Minhocas arejam a terra, poetas a linguagem”, do Livro de Pré-Coisas (1985), revelando a escolha pelo trabalho de transformar as convenções gramaticais e optar pela elaboração da arte, pelos seres da terra.

Quando o filme foi apresentado, no final da década de 80, seu diretor o definiu como “um projeto estético inacabado, rascunho de sonho, veia aberta, jorro incessante, trecho impresso da utopia”, e em entrevista, dez anos depois, ele afirma que Caramujo-Flor é “um filme úmido, com espaço para a expressão do sentimento sensorial; nele há lirismo assumido”.

Após ver o filme, o poeta Manoel de Barros declarou: “Estou certo de que Joel quis falar de minha poesia antes de mim. O filme quis expressar por imagem uma escrita poética. Joel quis dar uma idéia de minha linguagem e não de minha vida.

O filme tem em seu elenco atores sul-mato-grossenses consagrados como Rubens Corrêa, Aracy Balabanian e os cantores Ney Matogrosso, Almir Sater e Tetê Espíndola.

Da poesia de Manoel de Barros, Joel Pizzini identifica duas personas centrais: uma é o “Cabeludinho”, um personagem sinuoso, um lúdico menino do mato que sai do Pantanal para o mar. A outra é o andarilho vagabundo, com um sentido um pouco mais trágico. A dimensão sonora acontece com a interpretação de Tetê Espíndola.

Todas as falas dos artistas e músicas são poesias de Manoel de Barros e há também um momento em que aparece Rubens Corrêa falando uma autobiografia do poeta.

Sinopse

Ensaio de ficção poética que reinventa o itinerário da poesia de Manoel de Barros, a partir de uma colagem de fragmentos sonoros e visuais.

Ficha Técnica

Direção: Joel Pizzini
Roteiro: Joel Pizzini com colaboração de Eliane Bandeira e Clóvis Bueno
Assistente de Direção: Eliane Bandeira
Elenco: Ney Matogrosso, Rubens Corrêa, Tetê Espíndola PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: Aracy Balabanian Emmanoel Marinho Marcos Oliveira CONVIDADOS Antonio Houaiss Chacal Geraldo Carneiro Fausto Wolff
Empresa Produtora: Pólo Cinematográfica
Empresa(s) Co-produtora(s): Ciclo Filmes, Geraldo Ribeiro, Quanta, Ricardo Brandão, Sky Light, Fundação do Cinema Brasileiro; Sudeco; Secretaria de Cultura de MS; Fundação Cultural de Dourados; Reserva nacional; Prefeitura Municipal de Cuiabá, Secretaria do Meio Ambiente de MS
Produção: Eliane Bandeira e Joel Pizzini
Produção Executiva: Eliane Bandeira
Direção de Produção: Maria Ionescu e Moacir Ramalho
Coordenação de Produção: -
Assistente de Produção: Tata Amaral, Ilka Miranda Henpfing e Claudia Schuch
Direção Fotografia: Pedro Farkas
Operador de Câmera: Pedro Farkas
Assistente de Câmera: Kátia Coelho
Foquista: Marco Túlio
Eletricista: Paulão e Guido
Maquinista: Cacá
Fotografia de Cena: Sim
Fotografia de Cena Autor: Tânia Volpe
Montagem/Edição: Idê Lacreta
Estúdio Montagem/Edição: Ciclo Filmes
Direção de Arte: Clóvis Bueno
Figurino: Clóvis Bueno
Maquiagem: Fábio Namatame
Técnico de Som Direto: João Godoy e Geraldo Ribeiro
Edição Som: Miriam Biderman
Mixagem: Álamo
Trilha Musical: Sim
Trilha Original: Não
Trilha Adaptada: Não
Autor da Trilha: Lívio Tragtenberg e R.H. Jackson
Descrições das Trilhas: Canções: Tetê Espíndola Músicas: Gmnossienes nº 01, de Erik Satie Ymagymnopédie, de Lívio Tragtenberg Improviso no túnel, por Almir Sáter Tema da lesma e boca, de M. de Barros por Tetê Espíndola Um filme, inclusive, sob poesia, de Manoel de Barros

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