CONCEIÇÃO DO BUGRES
Direção/ Roteiro: Cândido Alberto da Fonseca
Gênero: Documentário
Duração 10 min.
Termos Descritores
ESCULTORA SUL-MATO-GROSSENSE
Conceição Freitas da Silva. Nascida em 1914 e falecida em 1984, Conceição dos Bugres.
Os bugres da Conceição viraram um ícone cultural de MS. É uma espécie de totem de madeira que parece realmente um bugrinho. Conceição dos Bugres foi uma gaúcha que veio aos 6 anos de carroça para o, ainda, Mato Grosso. Após a morte de Conceição, em 1984, com 70 anos, seu marido, Abílio, continuou fazendo os bugres, mas quem mantém a tradição é o neto Mariano, que desde os oito anos auxiliava a avó, e faz os bugrinhos bem parecidos e com melhor acabamento ainda.
Esta história começou no final dos anos 60, quando a artesã viu uma cepa de mandioca que tinha cara de gente. Passou a fazer os bugres em pedaços de madeira, com cortes de facão apenas. Com o tempo desenvolveu a técnica de passar mel de abelha, o que dá a impressão da escultura ter sido feita em pedra. É difícil um campo-grandense que não tenha uma miniatura da peça na sua sala! Os bugres variam de tamanho.
Entre 1969 e 1972 surgia uma das principais escultoras sul-mato-grossenses: Conceição Freitas da Silva. Nascida em 1914 e falecida em 1984, Conceição dos Bugres ficou conhecida por talhar na madeira imagens com características próprias e feições marcantes. Os Bugres da Conceição recebiam nomes escolhidos pela artista, como mostra o documentário de Cândido Alberto da Fonseca, realizado em 1979.
Sinopse
No filme, a escultora mostra os instrumentos que utilizava para fazer os bugres. Com facão e machadinha, Conceição dava forma às toras de madeira bruta. Com cera vestia os bugres. Contam que o uso da cera, surgiu de um sonho, onde o marido trouxe do mato, muito mel de abelha. Ela extraiu a cera, ferveu e passou nos bugres.
Ficha Técnica:
Direção: Candido Alberto da Fonseca
Fotografia: Noiton Nunes
Som: - Morena – Tecniso